Monday, February 13, 2012

Cry


So you can cry 
You can cry but what is done is done and won´t be undone 
You can cry if that´s what you want ,cry ... 
You can cry me a river and
your tears won´t change the past 
 
Life isn´t long 
There will be pain but life goes on 
It´s time to move on and
turn all your sunsets into sunrise

Friday, February 10, 2012

Paralelos


Numa  tarde chata (sem nada para fazer) e acompanhado por uma preguiça a moda mangurra,  deitei-me na cama e fiquei a "vagabundear" pela minha imaginação a ver se conseguia me distrair e também se possivel tirar algo interessante da "cachimonia" para postar aqui no Rascunho. Mas esse exercício de nada me valeu porque em "vagabundices" não se colhem coisas boas, e como tal apenas vieram-me tolices a cabeça, mas muitas mesmo, tolices essas que  resolvi dar um nome;  Paralelos.

 Paralelos Porquê ? Porque são a comparação entre coisas, qualidades, experiências, situações e indivíduos diferentes, mas que com certas semelhanças. Paralelos esses dos quais  não vou me envergonhar e vou partilhar aqui convosco, mas antes gostaria de abrir um parêntesis

Os paralelos sobre os quais vou falar hoje são sobre a relacção entre o  Trio d'Ataque (Estados unidos, Franca e Inglaterra) com os países não desenvolvidos e a comunidade internacional, e para melhor explicar a mesma relacção vou recorrer a  exemplos de algumas situações que aconteceram-me quando criança.

 fechar parêntesis

1- Paralelo

 Enquanto criança era comuste que os meus pais quando voltassem do trabalho trouxessem guloseimas, brinquedos e outras coisas que as crianças gostavam. Os meus " kotas" como já eram " escurrubatados" e rijos, não  tinham direito aos mesmos mimos, o que causava-lhes uma certa inveja e ciúmes. E para adiquirem tais coisas os mesmos recorriam a lei do mais forte; ou nós os mais pequeninos cediamos algumas das nossas coisas ou receberiam-nos tudo.

Desde cedo como sempre gostei de evitar choques, de princípio até cedia 3 de 12 bolachas (por exemplo), mas com o andar do tempo as exigências tornaram-se maiores e comecei a ficar f#*% e a pôr uma "barra". Agora adivinhem só o que acontecia, começei a perder todas as 12 bolachas, passei a ser " aguentado".

O paralelo aqui é  que o Trio d'Ataque faz o mesmo; exige que os países pobres cedam os seus recursos naturais a preços baixos, e ameaçam com embargos e outras medidas políticas e econômicas  caso as suas exigências não sejam cumpridas. De princípio e por receio os países pobres até aceitam, mas como já  vimos no exemplo acima, com o andar do tempo as exigências aumentam e ai os países não desenvolvidos revoltam-se, e depois todo mundo já sabe (é só primaveras árabes por ai fora).


2- Paralelo

Sempre que os meus Pais apanhassem os meus kotas a comer, ou em posse das nossas gulosiemas ( cedidas por nós, ou "assambarcadas") e questionassem sobre a origem das mesma, os meus manos diziam aos meus Pais que nós as crianças estavamos a comer muitos doces, e que isso poderia nos fazer mal aos dentes, e por isso é que eles "pediram-nos" algumas! Hum....Mas será que doces não faziam mal aos dentes dos mais crescidos? Se sim, será  que eles não estavam preocupados com os seus próprios  dentes? Epah, va-se la entender cabeça de irmão mais velho.

O paralelo aqui é que mas uma vez o Trio d'Ataque só  faz o que os meus manos me faziam. Eles preferem resolver os problemas dos outros países em vez de resolverem os seus próprios, nem que isso implique ignorar os seus problemas econômicos e sociais como o desemprego, o crime, e a recessão econômica que os mesmos vivem.

Eles preferem ser os " bons" irmãos mais-velhos e " salvadores do mundo" gastando milhões e por vezes até  bilhões  em guerras para " proteger" a população de países com recursos... ooops governos " opressores". E fazem tudo isso mesmo só de coração, sem "tirar" nenhum benefício  pessoal.


 3- Paralelo

Na maioria das vezes os meus Pais ( fingiam ou)  acreditavam mesmo nas desculpas esfarrapadas que os meus kotas davam. Das poucas vezes que os velhos não ongoliam as desculpas, só trancavam as caras e davam um ralhete,que também não era ralhete comparado aos berros que eu levava quando fizesse algo de errado, e surra que era boa os meu kotas nem apanhavam, os meus velhos guardavam mesmo só para mim.

O paralelo aqui é que a comunidade internacional na maioria das vezes aceita as razões infundadas que o  Trio d'Ataque  apresenta em  relacção  a forma de agir com um determinado país, ou com países menos desenvolvidos. E das poucas vezes que a comunidade internacional tem provas irrefutáveis que o  Trio d'Ataque  esta a agir de ma fé, ai sim eles falam ( mas só  falam mesmo), porque medidas que são  boas não  tomam, e quando é um dos país não  desenvolvidos (tipo eu) a ( suposta ou verdadeiramente) errar, lá estará a comunidade internacional para fazer valer a sua voz e se possível o peso da sua mão.


4- Paralelo

Este paralelo é o que eu achei mais tolo( e interessante), pelo facto de que independentemente dos esforços feitos pelos meus "mais-que-atenciosos" manos em não me deixarem comer muitos doces para  não estragar os dentes, hoje tanto eu como os eles somos todos "cabobos" ( desdentados)! O  Trio d'Ataque  que se controle para um dia  não vir a  se tornar como os países pobres!


 




Tolices, tolices, e mais tolices!!!!


By Hamilton Weza










Friday, February 3, 2012

I choose


I choose You with all your faults and qualities

I choose You with my heart my spirit and my soul

I choose You because You are the one I love

I choose You because above everything I love You and we have very strong and sincere feelings 

I choose You because I love and I love loving you

I choose you because whenever I see people loving and holding hands my heart whispers your name

I choose You because You transform me to the best of what I can be 

I choose you because they are many people out there, but at the end of the day You are the only one that matters


I choose You and I will not give up on you because I just want You  Babe


I choose you because  You are my lighthouse


I choose you because  with you I feel free

I choose you because your love completes my existence

I Choose you





Tu Velim

                                                                                                 By Hamilton Weza 

Tuesday, December 20, 2011

Uma História Verídica


            O Velho Barroso O Cão Baltazar e a Bruxa do 61

Foi em 2011 que  alguns problemas; como a de falta de luz (da EDEL), a falta de água e saneamento básico (causados) e ignorados pelas autoridades competentes, levaram o Velho Barroso um kota já na casa dos 70 anos a abandonar o famoso B.O ( Bairro Operário) e mudar-se para um prédio calmo no bairroClaremont em Cape Town, uma cidade bem distante de Luanda, fora de Angola mesmo.

Bom Angolano que era o kota Barroso não levou somente consigo a esperança de uma vida melhor, mas  também uns truques,  técnicas e artimanhas antigas! Ahm... Sem esquecer o seu fiel companheiro; O cão Baltazar, que de acordo com os historiadores devido ao longo tempo de  convivência com o Kota Barroso já não conseguia-se destinguir quem era o mais velho.

Postos em Cape Town, o velho orientou o Man Baltaz (que era como ele tratava o Baltazar) que fizesse uma pesquisa da área.Aprontadamente o Man Baltaz preparou um  relatório, que dizia: que Claremont e os bairros próximos eram maioritariamente habitados por jovens e estudantes devido a proximidade com uma das maiores e  melhores universidades de  África, a UCT (University Of Cape Town), e ainda de acordo com o relatório o pessoal desses bairros tinham sempre semanas estressantes e ao fim de semana gostavam deTxilar para desanuviar.

Após estudar o relatório, Kota Barroso sem mais demoras começou o que de melhor sabia; a  produção  e comercialização de bebidas caseiras como o Casa Velha(capuca) e a Kissangua(kinbombo), mas o velho não ficou por ai; para deleite dos seus clientes o Kota importou também uns kabrités,fumbua,quitetas, pinchos, kikuangas macayabos e peixe-frito da banda. E segundo as "bocas mais quentes" o Kota chegou até a importar da boa Liamba de Malange para os clientes mais exigentes.

Em menos de 1 mês o prédio  do velho Barroso passou a ser o  mais famoso e frequentado de Cape town, O velho e o Man Baltaz passaram a ser celebridades e " ídolos" da juventude. Estava tudo as mil maravilhas

Como alegria de angolano dura pouco, os problemas começariam a surgir. Quando? Quando uma vizinha (que vivia no apartamento numero 61), uma pula metida, achada armada e intriguista se apercebeu das repentinas e estranhas movimentações no prédio.De acordo a vizinhança a mesma(vizinha) foi inspectora da DIVA(Direcção de Investigação de Vidas Alheias) no tempo do Apartheid, e por não  saberem o seu nome chamavam-na de Bruxa do 61, pelo facto de ela ser sempre a Única que chamava a BAT(Brigada Anti- Txilo) sempre que qualquer vizinho organiza-se uma algazarra, por menor que ela fosse!

Numa tarde de sábado em que  o apartamento do Kota Barroso encontrava-se cheio, e o Velho e o Baltazar  estavam a facturar, as portas e janelas foram arrombadas pela BABC (Brigada Anti- Bebidas Caseiras), os clientes o Man  Baltaz o Kota e os meios de  produção (açucar, fermento, farelo, tambores e água) foram todos aprendidos. Até água a BABC aprendeu. Mas sera que eles estavam a pensar que em Claremont era tipo no nosso Cazenga que nas torneiras não jorra água???Epah.. Enfim, mas o que parecia mesmo é que o velho não se safaria daquela, porque naquele tempo produzir e comercializar bebidas caseiras era um crime tão grave que podia até dar 20 anos de cadei ou 10 anos de trabalhos forçado.

Mas matreiro que era, antes que fossem para uma esquadra  o Kota Barroso conseguiu convencer a polícia a lhe dizer quem havia feito a denúncia.Quem mais poderia ser? A bruxa do 61 lógico.

Então para se livrar do "Makongo" o Velho deu  " o Bilingue" do "mais vivo"  alegando que ele e o Baltaz eram inocentes; pelo facto de serem estrangeiros e não saberem que as suas actividades pudessem ser criminosas,e por serem induzidos a enveredar naquele negócio por alguém que conhecia as leis locais e que previamente havia-lhes assegurado que o "Bisno" era legal , e que na realidade se alguem tivesse que ser preso devia ser a Bruxa do 61. E a policia preguntou o por quê.

E o Man Baltaz interviu dizendo que: Eles e a Bruxa tinham uma sociedade, em que ela entrava com os recursos e eles apenas entravam com o conhecimento no fabrico e comercialização das bebidas, frizando também que a divisão dos lucros era de 85% para a Bruxa e 15% para eles, e que a Bruxa só fez a queixa porque ela achava que  eles Já haviam fabricado e vendido as bebidas e não lhe dado a sua merecida percentagem.

A principio a BABC não acreditou nas desculpas do Velho do Baltaz, mas afirmou que as suas acusações seriam investigadas e insitiu em lhes levar para uma esquadra e seguir os trâmites legais. Os clientes que estavam presentes revoltaram-se e defendiam que os seus  ídolos não deviam ser levados a lado nehum. Mas a policia não ouviu a voz do posso e levou-lhes mesmo assim. Mas como naquele tempo Já havia Facebook, no dia seguinte  a clientela toda do Velho organizou e realizou uma manifestação(maior que essas lá da banda), a manifestação foi tão grande que as ruas de CapeTown estavam todas intransitáveis,devido a pressão exercidade pelo povo(e também porque era época de eleições) as autoridades da cidade sentiram-se obrigadas a libertar o Kota Barroso e o Man Baltaz para não perderem votos.

Como em todo crime tem que haver um culpado a Bruxa do 61 foi detida e condena a 10 anos de trabalhos forçado numa ilha; na Robben Island. As autoridades da Cidade ganharam as eleições,o Velho e Baltaz continuaram com o negocio, e  a vizinhança viveu Boiada...Ooops Feliz para sempre!




Man Baltaz a ler " A arte da Malandrice"


// A moral da historia (se ela tem alguma) é subjectiva ao leitor//


By Hamilton Weza






Thursday, November 24, 2011

Saudades


Há coisa de vários anos que viver fora deixou de ser novidade para muitos jovens angolanos, jovens estes que emigraram para outros países por diferentes razões, tais como; a guerra, a procura de melhores condições de vida, a procura de um sonho, e muitos até mesmo sem saberem o porquê! Como os outros, também emigrei. Emigrei a procura de um sonho; a conquista de uma formação académica melhor e mais credível.

Ao contrário do que muitos pensam, viver fora nem sempre é um mar de rosas, mas é sim um rio composto de cachoeiras de alegrias, rápidos de angústia, e correntes de sentimentos ambíguos como a ansiedade e a saudade. Sentimento último que não sabia definir.

 Foi apenas numa manhã de Março, em que o vento soprava moderadamente, e o céu estava coberto d'umas nuvens claras e assanhadas e um sol acanhado mostrava um sorriso infantil,  que aprendi a definir o que era a saudade, ou pelo menos passei a entendê-la melhor, quando fui surpreendido por uma SMS de uma pessoa muito especial, a SMS tinha o seguinte teor: Acordei agora, sonhei contigo! Deve ser o meu subconsciente a manifestar saudades tuas. Espero que estejas bem! Beijos, te adoro bwé!"

 Após ler a SMS os ponteiros da saudade dispararam tão rápido quanto um flash de luz, senti um grande aperto no coração, e  em escassos segundos milhares de imagens e recordações passaram pela minha cabeça.

 Quando dei por mim, tinha os olhos todos encharcados de lágrimas, foi ai então que compreendi que saudade não era nada mais do que querer estar com os ente queridos, querer estar nos lugares que já estivemos e com pessoas que nos fazem bem.

  Saudade é querer ouvir as vozes daqueles que alimentam a nossa alma, é querer estar com aqueles cujo amor nos transforma naquilo que de melhor podemos ser, saudade é um gigante alimentado por migalhas das recordações.

Depois da satisfação de ter mais uma dúvida esclarecida, dirigi-me para frente de um espelho, enxuguei as lágrimas, pus um sorriso no rosto, e preparei-me me para enfrentar mais uma das batalhas da guerra que é a vida no exterior!






Quem nunca sentiu saudades????

By Hamilton Weza



Thursday, October 20, 2011

Arco- Íris

                                             

Aquando da realização do 17º Festival da Juventude e Estudantes, datado de 13 á 23 de Dezembro de 2010, na cidade de Tshwane( Pretoria) África do Sul, estava eu numa loja com um amigo artista e apreciador das artes. Tinha-mo-nos aproveitado de um intervalo entre as actividades para sair, comer algo e fazer umas compras. 

Como pai atencioso que é,  meu “ kamba” não “mayou” e aproveitou a oportunidade para comprar umas bonecas para as suas filhas, atento que sou reparei que as bonecas que o mesmo escolhia  eram “ blacks” (negras), e perguntei-lhe o porquê. Ele replicou que era para que as suas filhas crescessem com orgulho de serem negras, e que um dia quando já crescidas não se sentissem inferiores as raparigas brancas. A princípio não liguei muito a resposta, mas após alguns minutos viajei pelas minhas memórias da infância e lembrei que naquela altura  as bonecas ( barbies que eram as que batiam na época )  das minhas irmãs eram todas brancas, e que as poucas bonecas negras que as mesmas tinham eram feitas de panos, ou eram gordas e “malaikes”. Também reparei que os meus heróis dos desenhos animados(super-homem, Homem Pássaro, Batman, Homem-aranha) eram todos brancos. 

Outra cena  que também me intrigou é o facto  de que naquela fase os filmes de acção que eu assistia os “ Artistas” (Personagens Principais) eram sempre brancos, salvo o erro de casos em que eram vários artistas ou um grupo de artistas em que teria um ou outro negro ( que também não era o principal), e que muitas das vezes morria ou fazia algo estúpido que pusesse ele e o resto do grupo em perigo. Então reflecti que foram essas situações que quando criança um dia também despertaram em mim a vontade de ser branco. Vontade essa que me passou rápido. Me passou mesmo rápido graças a intervenção de duas personalidades; O Washinho e a Maricota, e importa aqui explicar como e porquê. 

O Washinho na qualidade de irmão mais velho e apercebendo-se da minha preocupação em querer ser branco, abordou-me dizendo que havia se empenhado  em  pesquisas, e que já tinha  uma  “solução” para o meu problema, mas que como “bom cientista “ que era, o seu trabalho deveria ser recompensado mediante um prévio pagamento. Afinal de contas o que é bom custa caro. Sem reclamações, corri até ao quarto, vasculhei  o meu cofre e tirei todas as poupanças ( trocos que andei a “ aguentar” durante a semana, e uns kwanzitas que um ou outro tio andou a dar), após a recolha das verbas e feito o pagamento foi-me dada a “ fórmula mágica” ; Cobrir-se todo em pasta de dentes e ficar pelo menos duas horas sob o sol ardente. 

Sem mais demoras assaltei a despensa e tirei a maior quantidade de pasta de dentes que pude e cobri o corpo todo e me expus ao sol conforme o “ Doutor Washinho” orientará. Afinal de contas ele ESTUDOU.  Passado dez minutos, vejo a Maricota a aproximar-se, Hum.... mô azar,quem me mandou? Ágil e rápida como só ela consegue ser, em menos de cinco segundos a Maricota transformou uma distância de aproximadamente 15 metros a uns míseros milímetros. Definitivamente eu estava “ paiado”, começaram a chover “galhetas”,e  decorridos 5 minutos de peleja consegui escapar, Uhf...  corri o máximo que pude e para o local mais distante possível, só sei que a tontura era tanta que já nem me lembro para aonde fui.     

E foi ai que comecei a questionar a minha “necessidade” de ser branco e a considerar que na vida poderia  alcançar tudo o que quisesse mesmo sendo negro. Porquê? Porque aguentar cinco  minutos de pancada da Maricota e conseguir escapar era coisa que nem os RAMBOs, VANDAMMEs  e COMANDOs (brancos, adultos e musculados) conseguiriam fazer. Sério, sobreviver as “bofas” da Maricota era maior proeza do que essas que os artistas faziam nos filmes. A Maricota era o tipo de pessoa que se tivesse que fazer o papel de bandido(a) num filme o artista morreria no fim.     

Definitivamente o  Washinho e a Maricota  (directa ou indirectamente) tiveram a sua influência na minha decisão de deixar de ser “pula” , mas foram o tempo, a vida e as conquistas de pessoas  de varias cores( entenda-se raça)  que me ajudaram a compreender que são a vontade, a disciplina e determinação que de certa forma ditam o nosso futuro. 

A vida me ensinou que não apenas um grupo racial está predestinado ao sucesso.E o tempo também me ensinou que facilidades, dificuldades, alegrias e tristesas encontraremos neste arduo percurso que é a vida independentemente da nossa raça ou cultura

Por isso não importa se  és preto, branco, amarelo, vermelho ou castanho, o que importa é que fizemos todos parte deste arco-íris que é a raça humana!!!!






By Hamilton Weza

Monday, October 3, 2011



Valor Vs Preço



Em pleno Março- Mulher, um amigo filósofo (estudioso e assuntoso) escreveu no seu update do facebook a seguinte pergunta: “Darias uma bofetada na face da tua mãe por duzentos milhões de dolares?”

Assim que me deparei com o update concluí que das duas umas; ou o "polemicoso" do meu kamba queria apenas ter vários comentários no seu wall, ou queria realmente saber até aonde é que os seus amigos seriam capazes de chegar por duzentos milhões de $. Afinal de contas ele Estudou.


Como "Maka" me faz bem, não hesitei e fui rapidamente ler o que os outros "facebookeiros"  haviam postado, para posteriormente deixar também o meu comentário. Para meu espanto deparei-me com uma orgia de comentários, orgia mesmo. Porque até onde eu tinha lido nehuma das pessoas que comentou levou em consideração o quão importante é uma mãe na vida dos seus filhos, e pela dureza dos comentários cheguei até a acreditar que se no facebook tivesse a opção de leilão, de certeza que muitos que ali comentaram não hesitariam em usa-lá para venderem as suas proprias mães.


Notei que a ambição e a ganância falaram mais alto que o respeito e a dignidade, e em pleno mês das mulheres dezenas de mães foram “facebookalmente” (virtualmente) galhetadas!

 Após ler os comentários, pus-me a confabular comigo mesmo, viajei pelas minhas memórias da infância, e notei que estava-se a vender mães por muito pouco, e foi então que reflecti sobre dois conceitos, conceitos estes que nas aulas de Economia já tive algumas dificuldades em diferenciá-los; Valor e Preço.

Então compreendi que valor ( ou valor real) é a utilidade ou proveito que podemos tirar de um determinado bem ou pessoa, ou seja o valor exprime uma relacção entre as necessidades do indivíduo( fisiológicas, psicológicas etc) e a capacidade das coisas e de seus derivados, objetos ou serviços em as satisfazer. E preço é o valor monetário expresso numericamente que se associa a um determinado bem, mercadoria ou serviço.


Importa aqui também enfatizar que o preço varia em função (ou depende) do valor! Logo uma coisa (ou pessoa) em que não se sabe ou não se é possivel calcular o seu valor real torna-se difícil ou mesmo impossível definir-se o seu preço

  no caso das nossas mães, devido a uncalculabilidade do valor que as mesmas têm nas nossas vidas, e do respeito e honra que à elas devemos, é incompressível e até absurdo darmos-lhes um preço ( 200 milhões USD)

Séra que o amor que elas sentem e todos os esforços e sacrificíos que elas já fizeram por nós também só custa 200 milhões $?


É importante que nós os jovens usemos mais as nossas as cabeças, porque por vezes nos esquecemos que ressuscitando o nosso passado protegemos o nosso futuro, porque é o mesmo (passado) que muito define o futuro, e que não existe passado sem mãe, porque foi dentro dela em que tudo começou . Então valorizemos e preservemos as nossas mães para que tenhamos um futuro brilhante.


Nunca é tarde também lembrar que em nós, as mães encontram algo que lhes da força de viver, lutar e seguir em frente, algo que estariam disposta a morrer por. E que elas estaram sempre ai para
nós sempre que precisarmos  porque a alegria delas vive na nossa felicidade e sucesso. 

As nossas mães  quererem querem ser como os faróis que guiam os navios da nossa felicidade, para elas tambem somos como sonhos coloridos que voam pelos caminhos do mundo, e para nós elas deviam ser o mesmo!





//Mãe é uma daquelas coisas que nem o dinheiro compra.
Tenho dito//



By Hamilton Weza