Sunday, February 26, 2012

You


Every time you touch me
                                        I just melt away
Every time a hear your voice
                                           my heart beats faster
When I’m in your arms 
                                    I feel so safe, so powerful
I'm smiling up from ear to ear 
                                           whenever I’m with you
No matter where you are
                                        I close my eyes and I know             
                            
                                 You are here

                                        

Monday, February 13, 2012

Tatuagem


Quisera eu poder apagar te da minha vida

Desde que partiste minha alma n tem paz
Partist e contigo levaste a minha alegria e o meu coracao

E agora sou incompleta
Ainda hoje lembro e revivo tdos os nossos momentos juntos

Quando penso nas noites em k as nossas almas uniam se sobre a luz da escuridao..... 
Choro lagrimas de sangue de tanta saudade

Tu es parte de mim por mais que eu tente negar isso meu coraxao e minha alma pertencem te

Tu es cmo uma tatuagem eterna e imortal no meu coracao
Quisera eu poder apagar te da minha vida.....

Cry


So you can cry 
You can cry but what is done is done and won´t be undone 
You can cry if that´s what you want ,cry ... 
You can cry me a river and
your tears won´t change the past 
 
Life isn´t long 
There will be pain but life goes on 
It´s time to move on and
turn all your sunsets into sunrise

Friday, February 10, 2012

Paralelos


Numa  tarde chata (sem nada para fazer) e acompanhado por uma preguiça a moda mangurra,  deitei-me na cama e fiquei a "vagabundear" pela minha imaginação a ver se conseguia me distrair e também se possivel tirar algo interessante da "cachimonia" para postar aqui no Rascunho. Mas esse exercício de nada me valeu porque em "vagabundices" não se colhem coisas boas, e como tal apenas vieram-me tolices a cabeça, mas muitas mesmo, tolices essas que  resolvi dar um nome;  Paralelos.

 Paralelos Porquê ? Porque são a comparação entre coisas, qualidades, experiências, situações e indivíduos diferentes, mas que com certas semelhanças. Paralelos esses dos quais  não vou me envergonhar e vou partilhar aqui convosco, mas antes gostaria de abrir um parêntesis

Os paralelos sobre os quais vou falar hoje são sobre a relacção entre o  Trio d'Ataque (Estados unidos, Franca e Inglaterra) com os países não desenvolvidos e a comunidade internacional, e para melhor explicar a mesma relacção vou recorrer a  exemplos de algumas situações que aconteceram-me quando criança.

 fechar parêntesis

1- Paralelo

 Enquanto criança era comuste que os meus pais quando voltassem do trabalho trouxessem guloseimas, brinquedos e outras coisas que as crianças gostavam. Os meus " kotas" como já eram " escurrubatados" e rijos, não  tinham direito aos mesmos mimos, o que causava-lhes uma certa inveja e ciúmes. E para adiquirem tais coisas os mesmos recorriam a lei do mais forte; ou nós os mais pequeninos cediamos algumas das nossas coisas ou receberiam-nos tudo.

Desde cedo como sempre gostei de evitar choques, de princípio até cedia 3 de 12 bolachas (por exemplo), mas com o andar do tempo as exigências tornaram-se maiores e comecei a ficar f#*% e a pôr uma "barra". Agora adivinhem só o que acontecia, começei a perder todas as 12 bolachas, passei a ser " aguentado".

O paralelo aqui é  que o Trio d'Ataque faz o mesmo; exige que os países pobres cedam os seus recursos naturais a preços baixos, e ameaçam com embargos e outras medidas políticas e econômicas  caso as suas exigências não sejam cumpridas. De princípio e por receio os países pobres até aceitam, mas como já  vimos no exemplo acima, com o andar do tempo as exigências aumentam e ai os países não desenvolvidos revoltam-se, e depois todo mundo já sabe (é só primaveras árabes por ai fora).


2- Paralelo

Sempre que os meus Pais apanhassem os meus kotas a comer, ou em posse das nossas gulosiemas ( cedidas por nós, ou "assambarcadas") e questionassem sobre a origem das mesma, os meus manos diziam aos meus Pais que nós as crianças estavamos a comer muitos doces, e que isso poderia nos fazer mal aos dentes, e por isso é que eles "pediram-nos" algumas! Hum....Mas será que doces não faziam mal aos dentes dos mais crescidos? Se sim, será  que eles não estavam preocupados com os seus próprios  dentes? Epah, va-se la entender cabeça de irmão mais velho.

O paralelo aqui é que mas uma vez o Trio d'Ataque só  faz o que os meus manos me faziam. Eles preferem resolver os problemas dos outros países em vez de resolverem os seus próprios, nem que isso implique ignorar os seus problemas econômicos e sociais como o desemprego, o crime, e a recessão econômica que os mesmos vivem.

Eles preferem ser os " bons" irmãos mais-velhos e " salvadores do mundo" gastando milhões e por vezes até  bilhões  em guerras para " proteger" a população de países com recursos... ooops governos " opressores". E fazem tudo isso mesmo só de coração, sem "tirar" nenhum benefício  pessoal.


 3- Paralelo

Na maioria das vezes os meus Pais ( fingiam ou)  acreditavam mesmo nas desculpas esfarrapadas que os meus kotas davam. Das poucas vezes que os velhos não ongoliam as desculpas, só trancavam as caras e davam um ralhete,que também não era ralhete comparado aos berros que eu levava quando fizesse algo de errado, e surra que era boa os meu kotas nem apanhavam, os meus velhos guardavam mesmo só para mim.

O paralelo aqui é que a comunidade internacional na maioria das vezes aceita as razões infundadas que o  Trio d'Ataque  apresenta em  relacção  a forma de agir com um determinado país, ou com países menos desenvolvidos. E das poucas vezes que a comunidade internacional tem provas irrefutáveis que o  Trio d'Ataque  esta a agir de ma fé, ai sim eles falam ( mas só  falam mesmo), porque medidas que são  boas não  tomam, e quando é um dos país não  desenvolvidos (tipo eu) a ( suposta ou verdadeiramente) errar, lá estará a comunidade internacional para fazer valer a sua voz e se possível o peso da sua mão.


4- Paralelo

Este paralelo é o que eu achei mais tolo( e interessante), pelo facto de que independentemente dos esforços feitos pelos meus "mais-que-atenciosos" manos em não me deixarem comer muitos doces para  não estragar os dentes, hoje tanto eu como os eles somos todos "cabobos" ( desdentados)! O  Trio d'Ataque  que se controle para um dia  não vir a  se tornar como os países pobres!


 




Tolices, tolices, e mais tolices!!!!


By Hamilton Weza










Friday, February 3, 2012

I choose


I choose You with all your faults and qualities

I choose You with my heart my spirit and my soul

I choose You because You are the one I love

I choose You because above everything I love You and we have very strong and sincere feelings 

I choose You because I love and I love loving you

I choose you because whenever I see people loving and holding hands my heart whispers your name

I choose You because You transform me to the best of what I can be 

I choose you because they are many people out there, but at the end of the day You are the only one that matters


I choose You and I will not give up on you because I just want You  Babe


I choose you because  You are my lighthouse


I choose you because  with you I feel free

I choose you because your love completes my existence

I Choose you





Tu Velim

                                                                                                 By Hamilton Weza 

Tuesday, December 20, 2011

Uma História Verídica


            O Velho Barroso O Cão Baltazar e a Bruxa do 61

Foi em 2011 que  alguns problemas; como a de falta de luz (da EDEL), a falta de água e saneamento básico (causados) e ignorados pelas autoridades competentes, levaram o Velho Barroso um kota já na casa dos 70 anos a abandonar o famoso B.O ( Bairro Operário) e mudar-se para um prédio calmo no bairroClaremont em Cape Town, uma cidade bem distante de Luanda, fora de Angola mesmo.

Bom Angolano que era o kota Barroso não levou somente consigo a esperança de uma vida melhor, mas  também uns truques,  técnicas e artimanhas antigas! Ahm... Sem esquecer o seu fiel companheiro; O cão Baltazar, que de acordo com os historiadores devido ao longo tempo de  convivência com o Kota Barroso já não conseguia-se destinguir quem era o mais velho.

Postos em Cape Town, o velho orientou o Man Baltaz (que era como ele tratava o Baltazar) que fizesse uma pesquisa da área.Aprontadamente o Man Baltaz preparou um  relatório, que dizia: que Claremont e os bairros próximos eram maioritariamente habitados por jovens e estudantes devido a proximidade com uma das maiores e  melhores universidades de  África, a UCT (University Of Cape Town), e ainda de acordo com o relatório o pessoal desses bairros tinham sempre semanas estressantes e ao fim de semana gostavam deTxilar para desanuviar.

Após estudar o relatório, Kota Barroso sem mais demoras começou o que de melhor sabia; a  produção  e comercialização de bebidas caseiras como o Casa Velha(capuca) e a Kissangua(kinbombo), mas o velho não ficou por ai; para deleite dos seus clientes o Kota importou também uns kabrités,fumbua,quitetas, pinchos, kikuangas macayabos e peixe-frito da banda. E segundo as "bocas mais quentes" o Kota chegou até a importar da boa Liamba de Malange para os clientes mais exigentes.

Em menos de 1 mês o prédio  do velho Barroso passou a ser o  mais famoso e frequentado de Cape town, O velho e o Man Baltaz passaram a ser celebridades e " ídolos" da juventude. Estava tudo as mil maravilhas

Como alegria de angolano dura pouco, os problemas começariam a surgir. Quando? Quando uma vizinha (que vivia no apartamento numero 61), uma pula metida, achada armada e intriguista se apercebeu das repentinas e estranhas movimentações no prédio.De acordo a vizinhança a mesma(vizinha) foi inspectora da DIVA(Direcção de Investigação de Vidas Alheias) no tempo do Apartheid, e por não  saberem o seu nome chamavam-na de Bruxa do 61, pelo facto de ela ser sempre a Única que chamava a BAT(Brigada Anti- Txilo) sempre que qualquer vizinho organiza-se uma algazarra, por menor que ela fosse!

Numa tarde de sábado em que  o apartamento do Kota Barroso encontrava-se cheio, e o Velho e o Baltazar  estavam a facturar, as portas e janelas foram arrombadas pela BABC (Brigada Anti- Bebidas Caseiras), os clientes o Man  Baltaz o Kota e os meios de  produção (açucar, fermento, farelo, tambores e água) foram todos aprendidos. Até água a BABC aprendeu. Mas sera que eles estavam a pensar que em Claremont era tipo no nosso Cazenga que nas torneiras não jorra água???Epah.. Enfim, mas o que parecia mesmo é que o velho não se safaria daquela, porque naquele tempo produzir e comercializar bebidas caseiras era um crime tão grave que podia até dar 20 anos de cadei ou 10 anos de trabalhos forçado.

Mas matreiro que era, antes que fossem para uma esquadra  o Kota Barroso conseguiu convencer a polícia a lhe dizer quem havia feito a denúncia.Quem mais poderia ser? A bruxa do 61 lógico.

Então para se livrar do "Makongo" o Velho deu  " o Bilingue" do "mais vivo"  alegando que ele e o Baltaz eram inocentes; pelo facto de serem estrangeiros e não saberem que as suas actividades pudessem ser criminosas,e por serem induzidos a enveredar naquele negócio por alguém que conhecia as leis locais e que previamente havia-lhes assegurado que o "Bisno" era legal , e que na realidade se alguem tivesse que ser preso devia ser a Bruxa do 61. E a policia preguntou o por quê.

E o Man Baltaz interviu dizendo que: Eles e a Bruxa tinham uma sociedade, em que ela entrava com os recursos e eles apenas entravam com o conhecimento no fabrico e comercialização das bebidas, frizando também que a divisão dos lucros era de 85% para a Bruxa e 15% para eles, e que a Bruxa só fez a queixa porque ela achava que  eles Já haviam fabricado e vendido as bebidas e não lhe dado a sua merecida percentagem.

A principio a BABC não acreditou nas desculpas do Velho do Baltaz, mas afirmou que as suas acusações seriam investigadas e insitiu em lhes levar para uma esquadra e seguir os trâmites legais. Os clientes que estavam presentes revoltaram-se e defendiam que os seus  ídolos não deviam ser levados a lado nehum. Mas a policia não ouviu a voz do posso e levou-lhes mesmo assim. Mas como naquele tempo Já havia Facebook, no dia seguinte  a clientela toda do Velho organizou e realizou uma manifestação(maior que essas lá da banda), a manifestação foi tão grande que as ruas de CapeTown estavam todas intransitáveis,devido a pressão exercidade pelo povo(e também porque era época de eleições) as autoridades da cidade sentiram-se obrigadas a libertar o Kota Barroso e o Man Baltaz para não perderem votos.

Como em todo crime tem que haver um culpado a Bruxa do 61 foi detida e condena a 10 anos de trabalhos forçado numa ilha; na Robben Island. As autoridades da Cidade ganharam as eleições,o Velho e Baltaz continuaram com o negocio, e  a vizinhança viveu Boiada...Ooops Feliz para sempre!




Man Baltaz a ler " A arte da Malandrice"


// A moral da historia (se ela tem alguma) é subjectiva ao leitor//


By Hamilton Weza






Thursday, November 24, 2011

Saudades


Há coisa de vários anos que viver fora deixou de ser novidade para muitos jovens angolanos, jovens estes que emigraram para outros países por diferentes razões, tais como; a guerra, a procura de melhores condições de vida, a procura de um sonho, e muitos até mesmo sem saberem o porquê! Como os outros, também emigrei. Emigrei a procura de um sonho; a conquista de uma formação académica melhor e mais credível.

Ao contrário do que muitos pensam, viver fora nem sempre é um mar de rosas, mas é sim um rio composto de cachoeiras de alegrias, rápidos de angústia, e correntes de sentimentos ambíguos como a ansiedade e a saudade. Sentimento último que não sabia definir.

 Foi apenas numa manhã de Março, em que o vento soprava moderadamente, e o céu estava coberto d'umas nuvens claras e assanhadas e um sol acanhado mostrava um sorriso infantil,  que aprendi a definir o que era a saudade, ou pelo menos passei a entendê-la melhor, quando fui surpreendido por uma SMS de uma pessoa muito especial, a SMS tinha o seguinte teor: Acordei agora, sonhei contigo! Deve ser o meu subconsciente a manifestar saudades tuas. Espero que estejas bem! Beijos, te adoro bwé!"

 Após ler a SMS os ponteiros da saudade dispararam tão rápido quanto um flash de luz, senti um grande aperto no coração, e  em escassos segundos milhares de imagens e recordações passaram pela minha cabeça.

 Quando dei por mim, tinha os olhos todos encharcados de lágrimas, foi ai então que compreendi que saudade não era nada mais do que querer estar com os ente queridos, querer estar nos lugares que já estivemos e com pessoas que nos fazem bem.

  Saudade é querer ouvir as vozes daqueles que alimentam a nossa alma, é querer estar com aqueles cujo amor nos transforma naquilo que de melhor podemos ser, saudade é um gigante alimentado por migalhas das recordações.

Depois da satisfação de ter mais uma dúvida esclarecida, dirigi-me para frente de um espelho, enxuguei as lágrimas, pus um sorriso no rosto, e preparei-me me para enfrentar mais uma das batalhas da guerra que é a vida no exterior!






Quem nunca sentiu saudades????

By Hamilton Weza